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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Entendendo Fundos de Investimento

Oi colegas, hora de abordar um tema que os brasileiros tem pouco contato, e quando descobrem sobre ele, o tem de uma forma muito ruim. Estamos falando de fundos de investimentos, hora de entender como essa modalidade de aplicação funciona, posteriormente explicaremos um a um para que você possa escolher o que mais se encaixa no seu perfil.

O que são fundos ?

Fundo de Investimento é um tipo de aplicação no qual você coloca seu dinheiro (comprando cotas) e se une com outros investidores em busca de alguma modalidade de aplicação específica ou em diversas. Você só entra com o dinheiro, e a instituição que você escolher é que decide onde, como e quanto alocar em cada produto, seguindo as regras estabelecidas para o fundo sobre quantidade e o que é permitido. Existem fundos que por exemplo determinam que 75% do valor esteja alocada em títulos públicos e renda fixa e libera o restante para o que desejar, outros que obrigam 100% dos recursos em renda fixa. Varia muito porque cada um determina suas regras.

Quais modalidades ?

Existem diversas modalidades de fundos de investimentos, vamos falar aqui das mais populares e que representam a quase totalidade dos fundos disponíveis no mercado.

FII: Fundos Imobiliários:

Os fundos imobiliários tem regras bem específicas em relação aos outros, nele ocorre a criação de um fundo para que ele adquira para vender ou construa imóveis. Há também a possibilidade de que seja constituído para emprestar dinheiro nas modalidades ligadas à construção como LCI, CRI. 

Fundos Curto Período/Prazo:

Essa modalidade investe exclusivamente em renda fixa e tende a seguir a taxa de juros, exemplo: Fundos de títulos públicos, títulos de renda fixa ou de baixo risco. Tem prazos de pouco mais de 1 ano, são de baixo risco e são bons para quem quer deixar o dinheiro por pouco tempo, mas quer seguir a taxa de juros.


Fundos Referenciados DI:

Esse fundos tem benchmarks, que são guias de investimento que devem seguir, por exemplo se o benchmarks dele for a Selic, eles devem seguir o DI, e nele alocar ao menos 95% do valor captado.  No mínimo 80% do valor do fundo deve ser investido em Tesouro ou em algum título de baixo risco de renda fixa. Diferentemente do Curto Prazo não se preocupa com o tempo. É recomendado para aqueles que não querem se arriscar e tem uma visão de maior prazo, sem ter que ficar escolhendo sozinhos seus investimentos.


Fundos de Renda Fixa:

Fechando o grupo dos conservadores, os fundos de renda fixa. Eles investem 80% dos seus investimentos em aplicações de renda fixa. A diferença dele para os acima é que ele não segue nenhum indexador, então aloca suas aplicações dentro de suas restrições da forma que quiser, podendo ficar abaixo ou acima do benchmark. Exemplo, se o fundo investe a totalidade de suas aplicações em um título a 12% ao ano prazo de 5 anos (considerando selic a 12% a.a) e 2 anos depois a Selic está a 10% ao ano, os referenciados tendem a estar próximos da nova taxa selic, enquanto os renda fixa mantém os 12%. Claro que isso também pode acontecer ao contrário. Recomendados para quem gosta de renda fixa, e não quer ficar se preocupando se taxa de juros vai subir ou cair.


Fundos Cambiais:

Esse fundo é bem simples de se entender, ele aplica seus recursos em câmbio, comprando e vendendo moedas ou contratos de moedas estrangeiras (especificadas em suas constituição). A parte complexa é que esse é muito difícil prever o comportamento do câmbio no último ano e meio por exemplo o dólar já flutuou entre R$ 3,10 e R$ 4,00. Existem fundos que faturaram 80% em um ano e perderam 50% logo em seguida. É bem interessante para quem quer viajar, ou fazer algo em moeda estrangeira porque porque pode te servir como uma trava. Considerando fundos com risco alto.


Fundos de Ações:

Estes fundos aplicam grande parte de seus fundos em ações, em geral mantendo algo em renda faixa para não ficar totalmente exposto. Existem alguns fundos que são específicos para alguma empresa ou setor, como Fundo Petro, Fundo Vale, Fundo Setor Elétrico. Entre outros, podem trazer enormes prejuízos ou ganhos. Por exemplo, existem fundos da Petrobras que chegaram a perder 80% do valor e depois dobrarem e vice versa. Indicados para quem quer diversificar, sem ter que se preocupar com quando vender ou comprar as ações.


Fundos Multimercados:

Esses são os fundos mais diversificados, aplicam em tudo, renda fixa, ações, câmbio, derivativos. Seguem apenas as regras de limitação de sua constituição, sobre o quanto podem investir em cada produto. São indicados para quem gosta de diversidade, e não se preocupa em poder ter grandes ganhos ou perdas. São complexos, e vale a pena ler o regulamento do fundo para saber onde colocaram seus recursos.


Taxas:

Quando se fala de fundos, depois de se preocupar e estudar em que modalidade você quer aplicar, o assunto mais importante é você olhar as taxas que ele possui. Algumas são tão altas que corroem toda rentabilidade. Exemplo: Se você aplica em um fundo DI que vai seguir a taxa básica, não faz sentido pagar 4% de administração, para por seu dinheiro em títulos públicos e que você mesmo pode fazer.
Outra taxa que ocorre é a taxa de performance, ao atingir determinado objetivo o fundo determina que o que exceder aquilo deixará por exemplo 20% com ele. Não que deixe de ser interessante já que o fundo terá interesse em atingir enormes rentabilidades para que seja melhor remunerado.



Analisado com cuidado, e lendo onde será aplicado seu dinheiro é uma ótima opção de investimento já que você não precisará tomar grandes decisões sozinhos e poderá aplicar em diversos produtos. Comente, participe e nos siga para mais informações.


Caso necessite de alguma consultoria específica, entre em contato, e vamos entender seu caso. muitas.coisas.br@gmail.com


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