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Comparativo de Titãs de Cartões Sem Anuidade: Nubank x Credicard x Santander Free

É, que o Nubank e o Santander Free sacudiram o mercado de cartões com o conceito do  fim da  (cara)  anuidade, ninguém pode negar, e isso ...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O Que Avaliar Para Escolher Uma Corretora

Quando você decide que vai investir em algo que não seja, poupança, LCI, LCA ou um CDB, você invariavelmente precisará se deparar com uma decisão de escolher uma corretora. E essa é uma decisão tão importante que falaremos especificamente dela hoje. Vamos lá.


Para que preciso de uma corretora ?

Bom, você precisará de uma corretora invariavelmente quando quiser investir em qualquer um dos produtos que não estão citados acima, alguns exemplos são: Tesouro Direto, Debêntures, Fundos Imobiliários, alguns fundos, Ações, entre outros. 
Por exemplo, o Tesouro Direto só te permite investir nele caso você utilize alguma corretora para fazer o meio de campo entre você e o Tesouro Nacional. O mesmo vale para as Ações, a Bolsa só te permite comprar ações através de corretoras. E os custos variam muito de corretora para corretora, então é preciso escolher com cuidado de acordo com suas intenções.


Como Escolher ?

A escolha de uma corretora dependerá muito dos seus objetivos, por exemplo o Tesouro Direto. Um dos custos na compra de títulos públicos é a taxa de administração da corretora, e o valor da taxa varia muito dependendo da instituição escolhida. Os grandes bancos costumam cobrar 0,5% ao ano, as corretoras menores cobram valores menos que esse, 0,3% , 0,2% algumas até isentam o valor. 
Essa diferença pode parecer pouco mas para quem planejar utilizar o Tesouro por décadas a diferença pode ser enorme. Por exemplo, 10 mil, em 20 anos, com uma taxa fixa de 11%, apresentam uma taxa de administração de: R$ 4.278,07 (0,5% a.a), R$ 2.139,03(0,25% a.a). Valor considerável né ?
O Tesouro Nacional divulga no próprio site dele uma relação de custos de cada corretora

Outro exemplo é para quem opera na Bolsa, o valor da ordem para comprar ou vender varia absurdamente de corretora para corretora, em algumas, custa R$ 2,00 por ordem, em outras não há nem limite a ser cobrado já que tem um valor percentual sobre o valor da ordem, mas que para valores menores como R$ 5 mil podem chegar a R$ 27,00. Além de taxas de manutenção, que algumas cobram R$ 15,00 outras não cobram conforme o número de ordens enviadas no mês. Muito variável.

O que posso dizer é que em geral elas não casam muito os custos, então atente-se a isso. Algumas corretoras tem vocação para títulos públicos e de renda fixa, outras para renda variável, e elas costumam oferecer vantagens conforme seus interesses. 
Algumas querem atrair todos e oferecem condições mais mistas, é interessante estudar qual seu objetivo e interesse antes de escolher. Mas não se preocupe, porque caso você fique insatisfeito é fácil de transferir a custódia dos seu bens para outra.



Cuidado !

Muitas pessoas investem por seus bancos com medo das corretoras que não conhecem, de certa forma é um exagero, MAS já ocorreram casos de corretoras que eram fraudulentas e lesaram pessoas, então analise bem, pesquise reclamações, veja os custos, há algumas corretoras que são muito bem conceituadas no mercado. Não economize tempo nessa etapa.

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Até a próxima.



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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Cartões Santander Free x Play x 123

Olá, vamos voltar a um tema hoje do qual recebi várias perguntas, então acho interessante falar a respeito. Já escrevemos aqui sobre alguns cartões de crédito, como o próprio Free e o Nubank, mas hoje vamos tratar sobre 3 cartões que o Santander lançou que e que geraram algumas dúvidas. Vamos lá.

Os Candidatos:

Os cartões dos quais falaremos hoje são o Free, Play e 123, os dois últimos foram lançados recentemente. Os dois primeiros podem sair de graça e o último tem outras vantagens, desde já, lembro que é apenas informativo e não possui caráter de indicação ou qualquer coisa do tipo. Tire suas dúvidas e compare com os demais do mercado, em busca do que te atende melhor.

Free:

    • Ele é o mais conhecido, o cartão é gratuito se você realizar ao menos R$ 100,00 em novas compras mensalmente. 
    • Pode ser solicitado por correntistas e não correntistas.
    • Você pode solicitar até 5 cartões adicionais.
    • Não correntistas precisam ter renda a partir de R$ 937,00
    • Você acumula pontos no programa de recompensa, 1 a cada R$ 5 gastos.
    • Cartão Internacional

Play:

    • Gastando ao menos R$ 50,00 por mês não há anuidade também;
    • Cartão internacional
    • Limite flexível, você pode controlar se quer que ele diminua ou aumente ( para aumentar basta usar seu limite por 3 meses e não ficar inadimplente);
    • Não requer renda, seu limite vai subindo conforme mencionado acima;
    • Participa do programa de recompensa do Santander;

123:

    • Renda mínima de R$ 1.500,00;
    • Anuidade de R$ 384,00 mas se você realizar mais de R$ 1.000,00 em compras mensalmente paga 50% da anuidade;
    • Agora o diferencial do cartão, de acordo com onde você faz as suas compras seus pontos no programa de fidelidade são multiplicados, se você faz compras em lojas físicas seu valor é multiplicado por 1x, se em lojas virtuais o valor é multiplicado 2x, se forem compras internacionais aí multiplica por 3x;
    • Conta com uma garantia estendida mas é bom olhar o site para entender essa parte, porque tem limitação de valores anuais a serem cobertos;

Análises e conclusões:

Me parece que ficou claro que todos os cartões possuem perfis diferentes, e além deles existem outros vários no mercado que podem atender suas demandas, a maioria com programas específicos de recompensa conforme o emissor do cartão, como é o caso de postos de gasolinas, lojas de departamento e tal. Analisando especificamente esses do Santander é interessante você entender suas reais necessidades. 
O Free é uma opção mais simples, e atenderá a maioria das pessoas(o Nubank também é gratuito, não requer os gastos mas não tem o programa de recompensa). 
O Play se você precisa de maior flexibilidade, tem problemas com o limite mínimo de gastos do Free, ou deseja ter um cartão para elevar o limite dele rapidamente, é bem interessante, mas cuidado para não ficar devedor. 
Já o 123, é interessante para quem gasta bastante no cartão, primeiro por reduzir a anuidade, mas principalmente pelo plano de recompensas, se você compra bastante pela internet ou viaja pra fora do país vai gostar.


Apresentadas as opções, e analisadas espero que vocês tenham curtido, e que comentem, enviem sugestões sobre o que vocês querem saber, é sempre muito bom, ter vocês aqui.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

FII: Investindo em Imóveis

Hoje falaremos sobre uma modalidade de investimento um tanto quanto complexa mas muito interessante, fundos de investimento imobiliários ou FII. Vocês verão que ele tem alguns detalhes nos quais é muito importante prestar atenção mas vamos lá.

O que são FII ?

Vamos apresentar isso de uma maneira bem simples, é um grupo de pessoas que se reúne com o propósito de investir em algum produto de cunho imobiliário, como imóveis para aluguel, venda, títulos ligados ao setor. Você compra cotas através da bovespa, da mesma forma que compra ações. Elas possuem códigos e são negociadas diariamente. Outra opção é fazer um fundo com algumas pessoas e fechá-lo nesse caso não haverá negociação a menos que algum dos membros venda suas cotas.
O objetivo do fundo é óbvio, trazer retorno ao seus membros, isso ocorre em geral através de aluguéis, venda de imóveis ou vencimento/pagamento de parcelas de aplicações.

No que eles investem ?

Os fundos imobiliários no Brasil são de 3 tipos:

Fundos para aluguéis:  São fundos que são criados para que consiga construir imóveis para depois serem alugados, isso ocorre com muitas das agências da Caixa, BB e Santander por exemplo. Elas possuem fundos que compram os imóveis e alugam para os bancos, que mensalmente pagam por isso claro.

Fundos para Venda: Parecidos com os fundos acima mas a função desses é bem mais simples, eles normalmente tem prazo para acabar e neles, você entra com o dinheiro o fundo constrói e quando consegue vender te pagar proporcionalmente a suas cotas.

Fundos para aplicações: Esses fundos são constituídos para aplicar o dinheiro arrecadado em aplicações financeiras ligadas ao setor imobiliário como: LCI, CRI, outros Fundos Imobiliários. Pode não parecer fazer muito sentido mas a intenção é você ter acesso a produtos que normalmente não teria devido a não ter o volume suficiente em dinheiro.


Taxa Administrativa e Custos:

Os FII são administrados por alguma empresa, vale sempre verificar qual no site da Bovespa. Para isso eles cobram uma taxa de administração, que em geral fica entre 0,5 e 2,0% ao ano sobre o valor arrecadado. O fundo será responsável por cobrar o aluguel, deduzir todos custos que houverem e repassar os lucros aos acionistas do fundo.
Em relação aos custos, o custo para comprar as cotas é em geral o mesmo de uma ordem no mercado de ações, custa entre R$ 7 e 20 reais em média. E mensalmente normalmente ocorre ainda o custo de manutenção da posição que você possui. Algumas corretoras isentam seus clientes desse valor, vale dar uma olhada.


Imposto de Renda e Análise Simples:

Um dos fatores mais atraentes dos FII é a isenção de Imposto de Renda, para quase todos, desde que alguns fatores sejam atendidos. Esses fatores são basicamente, o fundo ter ao menos 50 membros e nenhum deles e possui mais de 10% das cotas do fundo. Atendido isso você terá seu rendimento isento de imposto. 
Outro fator interessante de análise é o prazo dos contratos, se forem aluguéis, porque isso pode influenciar em por quão longo você receberá rendimentos. Por exemplo, os bancos costumam fechar prazos longos de 20 anos, por outro lado tem um fundo que perdeu seu locatário recentemente e o prédio acabou ficando vazio, ficando os cotistas com rendimento 0.


Vale a pena ?

Sim, após analisar os fatores mencionados aqui vale sim a pena, principalmente se sua intenção é investir em imóveis. Pois investindo em fundos será muito mais fácil por exemplo você se desfazer caso queira, além de poder diversificar o número de imóveis. 
A isenção de IR também é uma outra vantagem muito atrativa, além claro de você precisar de um valor bem inferior ao que precisaria se fosse comprar o imóvel sozinho.

Analise com cuidado, pergunte, participe.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Entendendo Fundos de Investimento

Oi colegas, hora de abordar um tema que os brasileiros tem pouco contato, e quando descobrem sobre ele, o tem de uma forma muito ruim. Estamos falando de fundos de investimentos, hora de entender como essa modalidade de aplicação funciona, posteriormente explicaremos um a um para que você possa escolher o que mais se encaixa no seu perfil.

O que são fundos ?

Fundo de Investimento é um tipo de aplicação no qual você coloca seu dinheiro (comprando cotas) e se une com outros investidores em busca de alguma modalidade de aplicação específica ou em diversas. Você só entra com o dinheiro, e a instituição que você escolher é que decide onde, como e quanto alocar em cada produto, seguindo as regras estabelecidas para o fundo sobre quantidade e o que é permitido. Existem fundos que por exemplo determinam que 75% do valor esteja alocada em títulos públicos e renda fixa e libera o restante para o que desejar, outros que obrigam 100% dos recursos em renda fixa. Varia muito porque cada um determina suas regras.

Quais modalidades ?

Existem diversas modalidades de fundos de investimentos, vamos falar aqui das mais populares e que representam a quase totalidade dos fundos disponíveis no mercado.

FII: Fundos Imobiliários:

Os fundos imobiliários tem regras bem específicas em relação aos outros, nele ocorre a criação de um fundo para que ele adquira para vender ou construa imóveis. Há também a possibilidade de que seja constituído para emprestar dinheiro nas modalidades ligadas à construção como LCI, CRI. 

Fundos Curto Período/Prazo:

Essa modalidade investe exclusivamente em renda fixa e tende a seguir a taxa de juros, exemplo: Fundos de títulos públicos, títulos de renda fixa ou de baixo risco. Tem prazos de pouco mais de 1 ano, são de baixo risco e são bons para quem quer deixar o dinheiro por pouco tempo, mas quer seguir a taxa de juros.


Fundos Referenciados DI:

Esse fundos tem benchmarks, que são guias de investimento que devem seguir, por exemplo se o benchmarks dele for a Selic, eles devem seguir o DI, e nele alocar ao menos 95% do valor captado.  No mínimo 80% do valor do fundo deve ser investido em Tesouro ou em algum título de baixo risco de renda fixa. Diferentemente do Curto Prazo não se preocupa com o tempo. É recomendado para aqueles que não querem se arriscar e tem uma visão de maior prazo, sem ter que ficar escolhendo sozinhos seus investimentos.


Fundos de Renda Fixa:

Fechando o grupo dos conservadores, os fundos de renda fixa. Eles investem 80% dos seus investimentos em aplicações de renda fixa. A diferença dele para os acima é que ele não segue nenhum indexador, então aloca suas aplicações dentro de suas restrições da forma que quiser, podendo ficar abaixo ou acima do benchmark. Exemplo, se o fundo investe a totalidade de suas aplicações em um título a 12% ao ano prazo de 5 anos (considerando selic a 12% a.a) e 2 anos depois a Selic está a 10% ao ano, os referenciados tendem a estar próximos da nova taxa selic, enquanto os renda fixa mantém os 12%. Claro que isso também pode acontecer ao contrário. Recomendados para quem gosta de renda fixa, e não quer ficar se preocupando se taxa de juros vai subir ou cair.


Fundos Cambiais:

Esse fundo é bem simples de se entender, ele aplica seus recursos em câmbio, comprando e vendendo moedas ou contratos de moedas estrangeiras (especificadas em suas constituição). A parte complexa é que esse é muito difícil prever o comportamento do câmbio no último ano e meio por exemplo o dólar já flutuou entre R$ 3,10 e R$ 4,00. Existem fundos que faturaram 80% em um ano e perderam 50% logo em seguida. É bem interessante para quem quer viajar, ou fazer algo em moeda estrangeira porque porque pode te servir como uma trava. Considerando fundos com risco alto.


Fundos de Ações:

Estes fundos aplicam grande parte de seus fundos em ações, em geral mantendo algo em renda faixa para não ficar totalmente exposto. Existem alguns fundos que são específicos para alguma empresa ou setor, como Fundo Petro, Fundo Vale, Fundo Setor Elétrico. Entre outros, podem trazer enormes prejuízos ou ganhos. Por exemplo, existem fundos da Petrobras que chegaram a perder 80% do valor e depois dobrarem e vice versa. Indicados para quem quer diversificar, sem ter que se preocupar com quando vender ou comprar as ações.


Fundos Multimercados:

Esses são os fundos mais diversificados, aplicam em tudo, renda fixa, ações, câmbio, derivativos. Seguem apenas as regras de limitação de sua constituição, sobre o quanto podem investir em cada produto. São indicados para quem gosta de diversidade, e não se preocupa em poder ter grandes ganhos ou perdas. São complexos, e vale a pena ler o regulamento do fundo para saber onde colocaram seus recursos.


Taxas:

Quando se fala de fundos, depois de se preocupar e estudar em que modalidade você quer aplicar, o assunto mais importante é você olhar as taxas que ele possui. Algumas são tão altas que corroem toda rentabilidade. Exemplo: Se você aplica em um fundo DI que vai seguir a taxa básica, não faz sentido pagar 4% de administração, para por seu dinheiro em títulos públicos e que você mesmo pode fazer.
Outra taxa que ocorre é a taxa de performance, ao atingir determinado objetivo o fundo determina que o que exceder aquilo deixará por exemplo 20% com ele. Não que deixe de ser interessante já que o fundo terá interesse em atingir enormes rentabilidades para que seja melhor remunerado.



Analisado com cuidado, e lendo onde será aplicado seu dinheiro é uma ótima opção de investimento já que você não precisará tomar grandes decisões sozinhos e poderá aplicar em diversos produtos. Comente, participe e nos siga para mais informações.


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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Vale a Pena Sacar o FGTS ?

O saque do FGTS, é um tema que está em quase todo lugar recentemente, então resolvi entrar nele aqui para esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto. E para que você possa ver quais as melhores saídas desse dinheiro para você.

A Decisão:

O presidente Michel Temer, anunciou que todo trabalhador que tiver sido da empresa até dia 31/12/2015 poderá sacar a conta do FGTS, que atualmente está inativa. O intuito ? Simples, injetar segundo estimativas R$ 30 bilhões de reais na economia, para que a população possa fazer algo com esse dinheiro. Fica claro que nem o governo que que você deixe o dinheiro lá, mas o objetivo é você utilize esse dinheiro ou para pagar suas dívidas (e comprar mais), ou para você comprar coisas novas. Simples, prático e claro.

O que é FGTS:

Sintetizando bastante, para os que não conhecem o FGTS, o próprio nome explica bastante, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. É um depósito de 8% do seu salário bruto efetuado mensalmente em uma conta da caixa que a empresa abre em seu nome, é um direito seu, em geral você recebe um extrato mensal com sua posição no FGTS. Você basicamente mexe nesse dinheiro em 3 situações: 
    • Desligamento da empresa: Se a empresa te demitir (nesse caso paga uma multa de 40% em cima do valor acumulado); A empresa falir, ou algo nesse sentido; óbito; doença grave; desastre natural;Aposentados também podem sacar o benefício sempre que saem da empresa;
    • 3 anos sem trabalhar: Se após você se demitir da empresa, passarem 3 anos e você não arrumar um emprego novo, em carteira, você pode sacar o dinheiro;
    • Empréstimo imobiliário: O governo permite que você o saldo do FGTS para comprar seu imóvel, ou reduzir as parcelas dele (a cada 2 anos); 
Vale lembrar que seu dinheiro enquanto lá fica rendendo, bem verdade que pra uma país que a inflação nunca fica abaixo de 4%, ter uma remuneração de 3% ao ano no FGTS é um péssimo negócio.

Como consultar o meu saldo ?

Hoje ficou bem simples consultar o saldo no FGTS, entre no site da caixa, trabalhores, FGTS, cadastre-se (eles vão pedir algumas informações como nome de mãe, número de RG, algo assim) e aí você consegue ver seu saldo do FGTS, PIS, Seguro Desemprego. Há ainda a opção de você receber mensalmente seu saldo do FGTS no seu celular, basta cadastrar.

Sacar ? O que fazer ? 


Sacar ? Claro ! Já apresentei diversas, opções de aplicação aqui, aliás que vamos combinar, difícil é encontrar algo que renda menos que 3% ao ano. Se você sacar o dinheiro do FGTS e colocar na Poupança você já vai mais que dobrar o valor ! Isso claro, se você esquecer do Tesouro Direto, CDB, LCA, LCI, que dão banho na Poupança, chegando hoje fácil aos 12% ao ano, então aplique, leia os artigos e veja o que se encaixa melhor para você. Acredito que o Tesouro, ou o CDB de um banco menor, já seja um ótimo começo. Navegue pelo blog que existem outras opções além dessa.  Em termos práticos em uma simulação bem simples, em 5 anos, R$ 1.000,00. Valeriam:
FGTS - R$ 1159,00
Poupança - R$ 1435,00
CDB - R$ 1.500,00

Bela diferença né ? 

Mas a melhor opção com certeza se for seu caso é pagar suas dívidas, em um país onde o juros do cartão passa fácil dos 450% ao ano, mantenha distância dele e aproveite para liquidar qualquer dívida que tenha com ele ou qualquer outra inadimplência que tenha com lojas, ou bancos. E não esqueça das contas do começo do ano, IPTU, IPVA, matrícula.

Espero ter ajudado, comente, deixe sua opinião e recomendação. Aguardo você nas aqui nas próximas, siga-nos para acompanhar novas publicações.

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O que São Debêntures : Parte 2

Bem vamos continuar nossa explicação sobre debêntures sem enrolação, caso você queira entender o que são sugiro que clique aqui e veja na parte 1 uma explicação sobre os títulos, se já conhecem sobre eles, vamos adiante entender suas vantagens, desvantagens e riscos.

Quem pode aplicar ?

Quem pode aplicar em debêntures é uma questão bem relativa, a própria empresa costuma definir isso no prospecto que ela pede para ser feito, em geral são 3 os tipos que podem aplicar:

  • Pessoas físicas: Pessoas como eu e você, em geral tratados como público em geral
  • Investidores Qualificados: Pessoas que se enquadram nessa categoria possuem uma boa grana em investimentos, elas em geral possuem mais de 1 milhão aplicados.
  • Investidores Institucionais: Outras empresas que tenham interesse de investir nos títulos da emissora.
Várias coisas interferem em quem poderá aplicar, grau de riscos, valores, então é difícil determinar um tipo específico, realmente varia bastante de empresa para empresa. Vale ler o prospecto da oferta e conferir.


Forma de remuneração:

A forma que as debêntures remunera é realmente um capítulo a parte, isso porque vale tudo, e eles de fato se utilizam de tudo: Taxas pré, pós, IPCA, IGPM, mix de algumas das outras. Na maioria dos casos eles utilizam uma porcentagem do CDI ou a inflação mais uma taxa fixa. Isso varia bastante e as vezes dentro da própria emissão existem duas, até mesmo três formas de remuneração conforme prazos e valores aplicados, vale muito a pena prestar atenção nesse detalhe porque considerando o prazo, fará enorme diferença lá na frente.

Vantagem Tributária:

Uma das vantagens bem interessantes de se observar é a questão tributária, existem dois tipos de debêntures as incentivas e as não incentivadas. A diferença é que se quem está emitindo os títulos for uma empresa de áreas definidas como prioritárias pelo governo, que é o caso de infraestrutura e energia por exemplo, você não paga IR sobre o lucro auferido. Caso ela não esteja você deve pagar a tabela normal regressiva conforme o tempo, mas via de regra a maioria das emissões ocorrem nas incentivadas, exatamente porque atraem mais interesse das pessoas devido a essa isenção.


Vantagens:

Vamos entender o que atrai as pessoas para essas modalidade:

  • Imposto de Renda: Como mencionamos o imposto de renda é isento para aqueles que investem nas incentivadas, ou seja você pode ganhar até 15% a mais no final;
  • Taxas: Por serem mais arriscadas que outras aplicações, esses títulos costumam pagar taxas bem mais atrativas que outras modalidade de aplicação como a LCI e a LCA;
  • Diversificação: Ao investir nessa modalidade você pode por seu dinheiro em uma construtora outra parte em uma concessionária de rodovias então;
  • Remuneração: Como você viu, são várias formas de indexar seu ganho, você pode escolher conforme seu gosto e vontade, pré, pós, inflação, etc;
  • Baixa Barreira de Entrada: Em geral os títulos começam em R$ 1 mil, apesar de que alguns impedem que você compre menos do que o equivalente a R$ 10 mil, preste atenção;
  • Garantia nos bens da empresa: Nessa modalidade de aplicação, quase sempre a empresa compromete os próprios bens como garantia da operação, ou seja se ela tiver problemas tem que vendê-los para pagar os credores;
  • Liquidez: Caso você desista no caminho pode vender os títulos no mercado secundário;

Desvantagens:

Vamos entender agora o que mantém muitas pessoas longe dessa aplicação:

  • Risco: Acho esse o principal motivo, você está emprestando diretamente para uma empresa então se ela deixar de pagar ou quebrar você não tem o fundo garantidor de crédito para te devolver o dinheiro, em geral quando isso ocorre a empresa tem que vender o próprio patrimônio para honrar a dívida mas ainda assim há o risco de perder tudo;
  • Rating: Preste muita atenção nessa palavra, as agências de Risco classificação qual a chance da empresa não te pagar o que te deve, e claro, quanto maior o risco maior a taxa e o contrário também vale, preste atenção para não entrar em uma furada;
  • Prazos: Debêntures tem prazos bem longos de maneira geral, estamos falando de 5,10,15,20 anos, então estude se não vai precisar desse dinheiro no curto prazo. Claro que você pode vender no mercado secundário, mas nada garante que você irá gostar das taxas oferecidas.
  • Valores de Entrada: Se por um lado os valores de entrada não são tão altos, em alguns casos especialmente nos que possuem as melhores taxas, a emissão pode ser exclusiva para investidores institucionais e qualificados, e isso pode ser bem frustante;
  • Negociação: Para comprar ou vender você precisará via de regra de uma corretora para negociar os títulos, e isso envolve taxas de corretagem e na maioria taxas de manutenção, dependendo dos valores em questão os custos podem acabar com a vantagem;

Conclusões:

Existem outros aspectos mais técnicos que envolvem as garantias envolvidas, tipos de remuneração mais complexos, não acredito que seja necessário abordá-los ao menos nesse primeiro instante. Acredito que com o que foi informado aqui vocês conseguem ter um norte bem interessante sobre debêntures, que são ótimas opções especialmente de diversificação, mas requerem uma especial atenção em planejamento financeiros, custos entre outros. Leia com atenção releia, se tiver dúvidas pergunte, esse tema é bem chatinho de entender, mas entendendo ele, outras duas opções de aplicação que são bem parecidas são com ela serão mais fáceis de entender a seguir.

Agradeço sua atenção, comente, participe do blog, siga-nos e acompanhe as novas publicações.

Te aguardo na próxima.

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O que São Debêntures : Parte 1

Colegas, muito já foi aprendido até aqui, LCI, LCA, Poupança, Tesouro Direto, CDB e Previdência Privada. Agora vamos dar um passo além e falar de uma modalidade pouca conhecida entre o grande público e bem conhecida entre instituições e pessoas com alto poder aquisitivo, as Debêntures. Como esse tema é meio denso, vou dividir o post em 2 partes, nesse primeiro vamos explica o que é, quem emite, razões para emitir e no segundo detalhamos as vantagens desvantagens, perigos, rating e concluímos. Vamos lá.

O que são Debêntures afinal ?

Você que já leu algum tema aqui no blog ou caso não tenha lido acima tem o link de algumas outras modalidades já tem uma boa noção do que cada um dos empréstimos são, em geral você empresta dinheiro pro banco e ele repassa esse dinheiro para uma outra pessoa, as vezes possui um segmento definido para que esse empréstimo ocorra, caso da LCI e LCA nas outras não.

Já a debênture é uma ferramenta criada para que as empresas possam ir diretamente no mercado buscarem recursos das pessoas ou de instituições que tenham interesse nelas. A empresa busca empresas especializadas no mercado em emitir esses títulos algumas das mais famosas são Itaú BBA, XP, Santander. Essas empresas montam todo prospecto informam como irão remunerar, como ocorrerá a distribuição, para quem, qual o valor mínimo para participar, o valor de uma cota, prazos, riscos, ou seja, todas informações necessárias para que os interessados se integrem da proposta da empresa.


Por que as empresas emitem Debêntures?

A pergunta do porque as empresas se utilizam desse artefato é muito simples, é mais barato as vezes e os prazos são bem maiores. Quando a empresa precisa de um empréstimo a curto prazo, na maioria das vezes o banco é uma saída mais rápida e barata. Mas quando o assunto é longo prazo, (5, 10, 15 anos) as debêntures se mostram mais eficazes, porque você consegue diluir os custos da emissão ao longo do tempo e consegue empréstimo por taxas e prazos que dificilmente os bancos ofereceriam a algum cliente.

É interessante saber que os custos para a emissão dos títulos é alto, e após a emissão a empresa tem que prestar diversas contas sobre tudo que acontece nela, muitas vezes por essa burocracia e custos e mesmo despreparo ela optam por tomar crédito nos bancos mesmos e deixam essa opção para lá. 

No Brasil a cultura de emissão desses títulos não é muito forte, então poucas empresas costumam utilizar desse artefato, mas para os investidores quando eles tem acesso a essa opção em geral elas são bem vantajosas, e vale a pena conferir de perto, apesar de que investir nesse tipo de título requer grande planejamento financeiro pelos motivos que veremos a seguir no próximo post.

Hora de ir para a parte 2 e entenderemos melhor das vantagens, desvantagens e riscos para você que quer investir nessa modalidade de aplicação.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

LCA: Investindo no Agronegócio

Hoje falaremos sobre as LCA, esse investimento costuma ser pouco conhecido dos brasileiros, mas ultimamente vem ganhando fama juntamente com outros como o Tesouro Direto, o CDB e a LCI. Então vamos lá entender mais sobre essa modalidade de investimento agrária.


O Que São LCA:

LCA significa Letras de Crédito do Agronegócio, é fácil de entender o conceito dela se lembrarmos da LCI, que é arrecadado para financiar empréstimo para o setor imobiliário. Na LCA, os recursos obtidos são destinados para empréstimos no agronegócio, se uma fazenda vai pedir recursos para um banco, ele pode captar recursos para esse empréstimo emitindo LCA, bem simples né.

Para Quem é ?

Bom, para quem é, em geral essa aplicação é muito mais restritiva que a poupança, Tesouro, CDB, LCI, porque em geral os valores envolvidos são bem maiores do que nessas outras operações e o público em geral é de pessoas com maior poder aquisitivo. 
Bancos grandes e privados na maioria das vezes nem comentam publicamente sobre esse investimento, guardando somente para os clientes mais endinheirados, por exemplo em um deles os valores para investir começam em R$ 100 mil em outro R$ 200 mil. 
Se você como a maioria da população não está nessa faixa de renda não se preocupe outras instituições e corretoras menores costumam trazer essa opção por valores bem menores, mas ainda assim restritivos que em geral começam nos R$ 10 ou 20 mil reais. 


Como remunera e vantagens:

Bom remuneração, em geral são as 2 mais convencionais, sendo que a quase totalidade das ofertas se dá em cima de porcentagem do CDI, (88,90% são ótimas remunerações para essa modalidade), então por exemplo se a taxa de juros cair para 10% ao ano, você recebera 9%. Se no meio do caminho a taxa subir sua remuneração sobe, se cair também cai, fácil assim.
Outra opção de remuneração são as taxas pré-fixadas, na qual você já sabe no momento da contratação quanto receberá ao fim do prazo determinado. Boa opção se você acredita que a taxa de juros irá cair no longo prazo.

A maior vantagem da LCA é o fato de ser isenta de IR, então em geral na hora que você contrata o produto já tem uma ótima ideia de quanto vai receber ao fim do contrato. Outra vantagem é que é um investimento que possui garantia no Fundo Garantidor de Crédito, FGC, então até R$ 250 mil reais, é garantido a restituição caso o banco quebre, o que te permite investir em bancos menores e com melhores taxas.
Entretanto, nem tudo são flores e um dos maiores problemas da LCA é a carência, que em geral é de no mínimo 6 meses mas chega facilmente a 1 ano ou 2.

Vale a Pena ?

Certamente é uma ótima opção de investimento, principalmente se comparada a Poupança. Mas em relação as outras precisa de atenção para alguns detalhes como prazos, e taxas, comparações que faremos em breve. Uma vantagem boa é a diversificação, já que você está tendo seu dinheiro usado para um outro segmento de atividades da economia, que em geral não costuma apresentar grandes problemas. Um problema considerável é a barreira de entrada, mas existe corretora que possui entrada a partir de R$ 1, apesar de dificilmente ter o produto disponível, e em geral a barreira nas outras instituições é bem elevada.

Nosso próximo tema sera  debentures, vale a pena conferir.

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