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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

LCI: Conheça as Letras de Crédito Imobiliário

Olá amigos, vocês já viram sobre a Poupança em nosso último post, também já aprendemos sobre os CDBs e o Tesouro Direto, além da Previdência Privada, agora vamos para uma outra opção que anda caindo bastante no gosto do brasileiro, as Letras de Crédito Imobiliário, popularmente conhecidas como LCI. Hora de entender um pouco sobre como funciona essa opção de aplicação.

O que é LCI ?

LCI é uma opção de investimento que o governo criou para auxiliar os bancos na captação de recursos para emprestarem para operações que envolvam ativos imobiliários. Na prática essa é a diferença entre ela e o CDB por exemplo, que é utilizado para operações em geral realizadas pelos bancos. Todos bancos oferecem esse produto apesar de possuírem algumas restrições.

Quem pode aplicar em LCI?

Diferentemente do CDB, Poupança e Tesouro, os LCI são um pouco mais restritivos em dois aspectos. 
Primeiro, como são criados conforme demanda imobiliária, em 2016 que o setor está bem devagar é difícil encontrar o produto na prateleira de algumas instituições. 
Segundo, esse produto é destinado a pessoas que possuem um valor um pouco mais elevado para aplicar, em algumas pouquíssimas instituições você consegue aplicar qualquer valor ( e nessas você cai no primeiro problema na maioria das vezes), nos bancos médios e grandes, esse produto é mais restritivo, em um banco espanhol por exemplo o aporte mínimo chega a R$ 30 mil reais, enquanto em outros bancos privados de grande porte partem de R$ 50, 200 mil e apenas para alguns clientes de segmentos mais elevados.

Como a LCI remunera ?

A LCI remunera basicamente de 2 formas em 99% dos casos, mas para ambos é importante saber que para a LCI normalmente existem prazos

pós fixado: 

Nessa modalidade que é a mais comum, você recebe um percentual em cima da taxa básica de juros. Por exemplo 85% do CDI, considerando que a taxa de juros esteja 10% ao ano (o CDI é próxima a ela), você receberia 8,5% ao ano.

pré fixado:

Você já sabe no momento que contrata o quanto receberá do início até o dia do resgate. Exemplo 10% ao ano por 2 anos, essa será sua remuneração independente do que ocorrer com a taxa de juros nesse período.


Tributação:

A LCI diferentemente do Tesouro e do CDB, não tem imposto de renda, isso porque o governo quer incentiva-la para aumentar a produção imobiliária. Isso quer dizer que o valor que você receber será todo seu, caso você espere 30 dias no mínimo para não pagar o IOF. Isso reflete muitas vezes nas taxas de remuneração que por essa razão são menores que no CDB. Por exemplo, enquanto o CDB remunera 100% a remunera 88%, mas depois entraremos nos detalhes de quando uma ou outra se torna mais vantajosa.


Resumo:

Vamos fazer um resumo dessa aplicação agora:


Vantagens:

  • Isenção de IR
  • Simplicidade em aplicar
  • Tem garantia no FGC até R$ 250 mil (valor considera todas aplicações na instituição)

Desvantagens:

  • Requer muitas vezes valor alto de aplicação
  • Possui carência de 180 dias no mínimo
  • As vezes pode ser difícil de encontrar essa opção em algumas instituições

Conclusão:

A LCI é uma boa opção, basta você considerar alguns dos itens mencionados acima, e também comparar com outras modalidades de aplicação e com certeza ela se apresentará como interessante muitas vezes. Consulte as taxas de remuneração que variam muito de instituição para instituição especialmente das grandes para as médias/pequenas. Em breve farei comparações entre elas, mas antes temos mais algumas a apresentar, próximo caso, LCA.

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Poupança: A tradição, como perder dinheiro

Depois de falar do Tesouro Direto e do CDB, vamos falar um pouco sobre ela, a mais popular e famosa entre os brasileiro, Poupança. Claro que existem muitos contras em relação a poupança mas vamos entender um pouco sobre ela de uma maneira geral e o papel dela, antes de concluir.

O QUE É A POUPANÇA:

A poupança é uma modalidade de investimento, a mais prática talvez, e uma das mais conservadoras que se tem notícia. Talvez você não saiba mas ela é tão antiga que quem instituiu a poupança no país foi o imperador Dom Pedro II em 1861, mas isso é história. Uma outra coisa sobre a poupança que você talvez não saiba é que ela é utilizada para financiar crédito imobiliário, isso explica em parte dois fenômenos, o porquê o crédito imobiliário é um dos mais baratos e porque a remuneração da poupança é uma das mais baixas.

POR QUE É TÃO POPULAR?

O motivo pelo qual a poupança é tão popular é simples e cultural, primeiro porque por muito tempo era a única ferramenta de acesso para quem tinha pouco dinheiro. Segundo, porque ela é muito prática, qualquer um vai a um banco e abre uma poupança sem muitos problemas. Terceiro, porque ela é prática do ponto de vista de aportes e resgates, você pode tirar e colocar dinheiro nela a qualquer momento, sem problema algum, além de que os valores também de aporte é indefinido, desde R$ 1 real até quanto você tiver. Quarto, porque sobre ela não incide imposto de renda e isso ajuda algumas. Por último, porque foi uma das primeiras janelas para as pessoas guardarem seu dinheiro e o governo sempre passou a visão de que ela é segura, logo se tornou uma cultura.

REMUNERAÇÃO E TRIBUTAÇÃO:

Acredito que todos já saibam mas só pra confirmar, a poupança é isenta de IR, então todo rendimento obtido é seu, sem desconto algum. 

Certo, mas afinal como a poupança remunera ? Bom, primeiro é bom enfatizar que a poupança só paga no aniversário da sua conta, que resumindo é a data na qual ela foi aberta, se ocorrer no fim do mês (dias 29,30 ou 31) ocorre no 1° dia útil do mês seguinte, o motivo ? Fevereiro. Simples né ? 

Mas afinal, quanto eu recebo ? Até pouco tempo todo mundo recebia, 6% + TR (taxa referencial) que varia muito e em geral ronda os 2% ao ano. Mas, como os juros uns anos atrás caíram e isso tornou a poupança muito rentável, eles criaram um mecanismo de trava que é o seguinte:
  • Se a taxa básica de juros (SELIC) for maior ou igual a 8,5% ao ano:
    • Poupança remunera 6% ao ano + TR
  • Se SELIC menos que 8,5% 
    • Poupança remunera 70% da Selic.

AFINAL, QUAL O PROBLEMA DELA  ?

O problema da poupança é bem simples, ela se tornou muito engessada, e em tempos de inflação alta ela se tornou um ótimo mecanismo de perder dinheiro. Em janeiro de 2016, ocorreu algo que não ocorria desde 2002 e ilustra bem isso, enquanto a inflação foi de 10,67% no período a poupança rendeu 8,07%, ou seja na prática quem deixou o dinheiro nela perdeu 2,35% em um ano sem fazer nada. Essa situação já mudou agora em dezembro onde a inflação convergiu para os 6,5% e a poupança bateu 8,33%, mas como existem outras aplicações que te protegem da inflação e garantem ganhos reais, a poupança acaba se tornado uma forma de perder dinheiro ao longo prazo.

CONCLUSÃO:

A Poupança já teve seu tempo, é uma opção ainda interessante se você precisa do dinheiro no curtíssimo prazo, pela facilidade de saque e porque a diferença entre ela e outras aplicações não será tão grande no curto prazo. Mas precisa ser revista se seus objetivos são mais elásticos, existem outras opções como as que eu mencionei lá em cima e já abordamos aqui, Tesouro Direto e do CDB, entre outras que falaremos em breve. 

Espero ter ajudado, comente, participe e tire dúvidas,

Nos próximos falaremos sobre outra modalidade que ainda caindo no gosto das pessoas o LCI.

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CDB: A primeira saída

Acredito, que a maioria já ouviu em algum momento falar sobre CDB já que ele costuma ser a porta de entrada para quem sai da poupança, e o primeiro a ser apresentado pelos bancos. Então por esse motivo, ele será nossa segunda opção apresentada (a primeira foi o  Tesouro Direto).

O que é CDB?

CDB quer dizer Certificado de Depósito Bancário, resumindo, é uma forma do banco capitar dinheiro para que possa emprestar aos outros. Entendendo isso já fica claro do porquê o banco tem interesse nesse produto, afinal ele precisa de dinheiro para emprestar, e precisa de uma fonte para isso, eis que surge você, essa é uma das maneiras mais baratas do banco conseguir dinheiro, em outra ocasião falaremos de outras. Em geral o CDB é uma aplicação bem simples, qualquer correntista de um banco ou de algumas corretoras consegue colocar o dinheiro nele. Mas vamos entender algumas peculiaridades sobre o CDB.

Como sou remunerado ?

Existem algumas modalidades de remuneração do CDB, falaremos aqui das 3 mais comuns, das quais 2 dominam praticamente todas ofertas desse produto.

Pré-fixado: 

Nos pré-fixados no momento que você realiza a aplicação, fica determinado qual será sua remuneração. Ou seja, na hora que você começar se você pactuar 10% a.a é isso que você receberá durante todo o prazo definido.

Pós-fixado: 

Nessa modalidade, você receberá sua remuneração com base em uma taxa em cima do CDI (que é uma taxa de depósito interbancário e que de forma geral anda sempre muito próxima a taxa básica de juros). Então, se a taxa de juros subir, você ganha mais, se cair, ganha menos, bem simples. Essa modalidade é a mais apresentada nos bancos por ser mais segura em relação a variação de juros.
Exemplo: se você no momento da aplicação faz um acordo de receber 100% do CDI, e taxa de juros no primeiro ano foi de 14%, nesse ano você receberá 14%, se no ano seguinte caiu para 10%, no segundo você não recebe mais 14 e sim 10, e assim sucessivamente.

Inflação:

Você será remunerado através da inflação mais uma taxa fixa ou um percentual do CDI. Essa modalidade é mais comum em bancos menores, quase inexistindo nos grandes bancos do país.


Prazos:

Diferentemente do Tesouro Direto, onde você pode acabar perdendo dinheiro (clique aqui para entender essa de perder dinheiro no Tesouro), no CDB você irá ganhar, mas se você não se planejar corretamente ele pode acabar te dando uma baita dor de cabeça também, isso porque no momento que você escolhe o CDB existem prazos a serem respeitados, alguns possuem liquidez diária (isso é podem ser resgatados a qualquer momento, mas sugiro que você leia essa reportagem sobre impostos), ou por prazos determinados, 6 meses, 1 ano e nesses casos, uma vez você tenha aceitado, terá que aguentar até o fim para resgatar o dinheiro.


Imposto:

O CDB tem incidência de imposto de renda, e ocorre pela tabela regressiva, quanto mais tempo você deixa aplicado menos paga. Conforme a tabela a seguir. se precisar entender algo mais, tem um post sobre isso:
Resultado de imagem para tabela regressiva investimento

Vale a Pena ?

É uma ótima opção de entrada, mas possuem alguns problemas, como baixas taxas dependendo de onde você invista. E o fator tempo que fica retido. Cabem todos bolsos, existem aplicações desde R$ 1,00 até R$ 1 milhão, então é bem democrático, e para os que tem medo uma boa porta de entrada. 
Vale lembrar que possui garantia do FGC então se a instituição quebrar e ela for filiada, até R$ 250 mil você será restituído. 
Em breve falaremos de comparações entre as instituições, mas se tiver dúvidas, comentários ou algo assim, deixe ele aqui, é sempre bom ouvir outra opinião. 

Até a próxima.

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Confira também o artigo de CDB que fala da diferença dos grandes e dos pequenos bancos, veja se vale a pena e o que considerar. 




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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Tributação sobre aplicações: Entenda sua sociedade com o governo

Sei que a maioria de vocês acha essa questão de tributação muito chata, mas a maioria dos impostos paga alguma coisa, e suspeito que os que não pagam um dia pagarão. Então vamos ver alguns investimentos e a forma de tributação, mais para frente iremos explicar cada um deles, alguns já foram mas trataremos disso adiante. Vamos lá. 

Porque há formas diferentes de tributar ?

O motivo por haver tantas tabelas e formas de arrecadar imposto é muito simples de certa forma, é tudo uma questão de interesse do governo por algo em específico. Por exemplo, a poupança não é tributada, isso ocorre desde o começo (eis um dos motivos de se manter até hoje), e porque não sei se você sabia mas o dinheiro da poupança é utilizado para o financiamento de imóveis, quando você compra um. Logo o governo como tem interesse que você coloque dinheiro nela, deixa ela isenta. Vamos entender os diferentes tipos de tributação.

Os Isentos:

Bom, os favoritos, os isentos, saiba que ninguém que está aqui está atoa. Todos tem algum motivo do governo para ser, via de regra que se aplica a quase todos, a razão é que o governo quer que você coloque seu dinheiro em algo que ele (governo) não consegue estimular sozinho, ele isenta o imposto como "ajuda" nesse caminho. Dentre os que podemos citar em que essa regra se aplica estão: Poupança, LCI, LCA, Debêntures,  entre outros. Uma interessante que pode parecer fugir a essa regra mas não foge são as ações, que tem as vendas até R$ 20 mil por mês isentas, isso porque o governo quer atrair pessoas para esse meio, apesar dele não ser tão sólido e atraente como nos EUA por exemplo. 

A Tabela Regressiva: Parte 1

Alguns das modalidades mais famosas são tributadas que é o caso de: CDB, LC (letras de câmbio), Compromissadas e Tesouro Direto (tem um post nesse link que explica o que é o tesouro, e outro aqui que explica os riscos dele). A tributação dessas modalidades ocorre de forma regressiva, quanto mais tempo você deixa, a regressão ocorre da seguinte forma (sempre sobre o lucro):

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Bom a regra é simples, quanto mais tempo menor, até atingir o mínimo que é 15,00% para quem mantém por mais de 2 anos. O valor devido é recolhido diretamente na fonte, seu trabalho após resgatar é apenas decidir o que fazer e declarar no IR caso seja seu caso.

A Tabela Regressiva: Parte 2

Tabela Regressiva ao longo dos anos
Aqui entram as modalidades que tem uma tributação diferente, que é o caso por exemplo da Previdência Privada (sobre a qual tem um post basta clicar aqui) que tem duas tabelas de tributação diferentes, em uma tributada pelo prazo e na outra pela mesma do imposto de renda de salários (por faixa de rendimento):
Tabela progressiva conforme recebimentos.
 Vale ressaltar que ambas são exclusivas para esse investimento. Então não tem muito com compará-las. Agora vamos aos diferentes.









Os Diferentes:

Felizmente a renda variável tem uma tributação relativamente simples, e fácil. Vamos lá, em Fundos imobiliários, você sempre vai pagar 20% sobre o ganho caso você venda sua cota. Já sobre os rendimentos ganhos com ela, se você for pessoa física e tiver menos de 10% do total do capital, você está isento. Operações com mercado Futuro, são tributados sempre em 20% caso seja day-trade (operação de compra e venda no mesmo dia), ou 15% no caso de operações normais. 
Ações tem um mix, vendas até R$ 20 mil são isentas, acima disso, 15% em sobre operações normais e 20% sobre operações Day-Trade.


IOF:


Nas operações de renda fixa, exceto a poupança, você tem a existência do IOF para operações que você liquide em menos de 1 mês, é importante mencionar esse imposto por um motivo muito simples, que você vai entender na tabela ao lado, se você deixar apenas 1 dia, o imposto come 96% do rendimento. Atenção a isso.





Considerações Finais:

São vários os tipos de tributação que podem ocorrer conforme sua escolha, e ela é um importante fator a ser considerado na hora da sua taxa principalmente para operações que usam percentuais para remunerar. As vezes uma taxa menor pode ser mais atrativa quando você não tem imposto, ou não. 

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sábado, 17 de dezembro de 2016

Tesouro Direto: Do Paraíso à Armadilha.

Sim, o queridinho do momento Tesouro Direto não é só flores, sim, é possível perder dinheiro investindo nele, mas vamos explicar como. Se você ainda não sabe o que é, recomendo este post aqui, que vai te explicar o que é o Tesouro Direto.

Como o Tesouro Direto Remunera ?

Bom, se você chegou aqui, vou presumir que você já leu ou já sabe as 3 formas de remuneração do tesouro, baseada nos títulos por ele ofertadas, são elas:
  • IPCA - Inflação acumulada medida mensalmente.
  • Fixo 
  • Selic - baseada na Taxa básica de juros do Banco Central.

Certo, essas 3 formas as vezes se combinam às vezes não, mas o é importante entender que as taxas do governo variam bruscamente diariamente. Isso ocorre pelos mais diversos motivos, como mudança de taxa pelo Banco Central, pagamento de juros semestrais, expectativas de juros futuros, inflação acumulada e esperada, instabilidade política entre outros, resumindo coisas que interferem na economia. 
Só para você ter como exemplo, o título "Tesouro IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB)" que remunera inflação + taxa prefixada, na semana do dia 12/12/2016 a 16/12/2016, variou de 6,25% a 5,95%, parece pouco né ? Vamos fazer uma simulação nas seguintes condições:
  • 0,0% de taxa de administração (há corretoras ofertando isso)
  • 5 % de inflação
  • compra dia 17/12/2016 e vencimento dia 15/08/2050
  • sem venda antecipada
Com essa simulação, a diferença no final seria de: R$ 3.509,54 (35% do valor investido),  ou seja para R$ 100.000,00 a diferença já seria de mais de R$ 35 mil reais.

Como as taxas variam ?

Agora você entendeu o impacto do tempo em uma pequena variação da taxa, mas o que interfere nelas ? 
Os Títulos indexados a inflação, caso a inflação e as taxas de juros tendam a subir em um futuro próximo e as previsões para o futuro sejam que elas aumentem, as taxas sobem, o contrário também é válido.
Prefixados, se há a expectativa que em um futuro próximo a taxa básica de juros será menor do que hoje, essas taxas prefixadas tendem a cair, para que se adequem às taxas futuras.
Tesouro Selic, varia conforme a taxa básica de juros, e é remunerada por ela, mas não apresenta grandes variações ao comprador, em geral a variação dela em um curto prazo não passa de 0,04%.

Como ter prejuízo ?

Entendido como ele remunera e como as taxas variam, ter prejuízo virou uma questão de sequência lógica. Se você guardar o título até o vencimento, terá  que combinou, mas digamos que tenha que vender antes. Oferta e demanda, responde bem essa questão, vamos ao exemplo:
Se você comprou o título pagando 12% a.a. mas agora ele está valendo 10% a.a, o governo te pagará um valor a mais do que você pagou, vamos ilustrar com os prefixados.
Todo título prefixado no vencimento irá valer R$ 1.000,00, e quanto mais a remuneração aumenta mais o valor do título cai, logo o contrário também é válido. Então, se eu comprei um título de 12,11% ao ano por R$ 502,97, se a taxa for para 10% no ano seguinte,  ele subirá para R$ 598,53, para que ao fim chegue ao valor de R$ 1.000,00 considerando a variação de taxa. Logo se eu quiser vender quando a taxa estiver a 10% o governo me pagará aproximadamente R$ 598,53 com algum desconto, o que me resultaria em um ganho de 19% bruto. 
Entretanto o contrário também é válido, vamos voltar ao primeiro exemplo, na seguinte situação:
  • Taxa de 5,95% e um mês depois de 6,25%
  • Compra do título com vencimento dia 15/08/2050
  • Compra dia 17/12/2016 e resgate dia 01/02/2017
  • inflação de 5% e Taxa de administração de 0%
Se você colocasse R$ 10.000,00 no dia 17/12/2016, no dia 01/02/2017 ao resgatar você teria: R$ 9.636,47 (perda de 3,63%) em apenas 1 mês e meio. 

A Exceção:

O Tesouro Selic, é a exceção, sua remuneração pode sim, subir ou descer conforme varia a Selic, mas de forma geral o que você ganhou já é seu, com leves descontos em alguns casos.

Conclusão:

O tesouro é um bom investimento, precisa apenas atenção para alguns detalhes, o maior perigo dele é o próprio investidor, tenha ciência de qual seu objetivo e qual a chance de você manter realmente aquele dinheiro lá pelo tempo que precisa. Se tiver alguma dúvida, vá de Tesouro Selic. A menos que você queira optar os outros acreditando em alguma tendência, só fique atento aos riscos. Outro risco menos claro é a taxa de administração que pode comprometer muito seu rendimento, atenção. 


A seguir falaremos dos impostos antes de aprofundas sobre outras opções de investimentos, aguardo você lá. 

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Tesouro Direto: A Nova Poupança

O tesouro direto foi teve um salto de investidores esse ano, já são mais de 70% a mais do que ano passado, então achei por melhor explicar algumas coisas dessa modalidade para os que tem interesse em entrar nele e tem medo ainda. Em breve falarei de outras modalidades de aplicação.

O Que é o Tesouro Direto ?

É um programa do governo federal que serve para você comprar títulos do governo, no fundo o que você está fazendo é emprestar dinheiro para o governo, que usa esse dinheiro para diversas coisas como: investir, pagar contas, controlar moeda em circulação entre outras. Ok, mas como funciona ? Simples você abre uma conta em uma corretora, escolhe entre 5 modalidades de investimento (unidas em 3 grandes grupos), e deixa seu dinheiro. Como outra vantagem ele garante uma renda que pode ser , fixa, variável ou fixa + variável. Vou explicar. 

Entendendo os Títulos:

Bom entendido o que é, vamos aos títulos, são 3 opções: Indexados ao IPCA, Pré-Fixados e Indexados à Selic. Vamos entender os 3, mas desde já lembro que todos possuem diversas datas de vencimentos, atendendo as mais variáveis estratégias, desde 3 até 34 anos só para dar a dimensão. Ah, importante dizer que todos títulos podem ser vendidos a qualquer momento, o que pode ser um ótimo ou um péssimo negócio como veremos.


Indexados ao IPCA: variável + fixa 

Esse é talvez o mais complicado de entender, ao comprar o título, sua remuneração nele é composta de duas partes, a inflação medida pelo IPCA + taxa pactuada no momento da compra. Resumindo, se você comprar o título a uma taxa 6% ao ano, e a inflação nesse mesmo ano for de 5%, isso quer dizer que anualmente você receberá os 6% + 5% = 11% naquele ano o que pode ser mais ou menos conforme a inflação alterne. 
Indicação: para quem quer garantir um aumento real, e para quem usa o tesouro como forma de pensar na aposentadoria, pois tem os maiores vencimentos (2050 é o maior hoje).


Prefixado: fixa

Esse é um dos mais simples, no momento da compra você pactua uma taxa e receberá ela até o vencimento do título caso o mantenha. Exemplo: se no momento da compra o título estiver a 12% você receberá isso até o vencimento. Esse título tem uma peculiaridade, se você olhar quanto custa 1 título, saberá quanto receberá mais ou menos de juros até o vencimento dele, porque esse título tende sempre a no vencimento valer R$ 1.000,00, então se eu compro ele hoje por R$ 500,00 e ele vence em 2020, lá eu receberei R$ 1.000,00 (precisa descontar as taxas por isso nunca dá R$ 1.000,00 certinho)
Indicação: Para quem acha que o juros vai cair, e quer garantir as remunerações do momento. Se acha que o Juros vai subir, aguarde, ou vá de um dos outros dois.


Indexado à Selic: Variável (fixa)

Sabe quando você ouve o jornal falando " O Banco Central manteve a Taxa básica de juros em x %" ? Bem essa taxa básica é a utilizada para esse aqui, conforme ela varia pra cima ou pra baixo seu ganho varia também. Entretanto esse título tem uma vantagem enorme sobre os outros (ou defeito dependendo do seu ponto de vista) que falarei a seguir
Indicação: é o mais prático para vender de todos, o melhor para quem quer vender de forma antecipada.

Como receber ?

Pode gerar estranheza mas o governo deixa você escolher como receber, são duas opções. Na primeira você aplica e recebe tudo na hora de resgate do título (ou na venda antecipada). Na segunda, você recebe semestralmente os juros do título que você contratou, recebendo no final apenas o que você aplicou inicialmente com leve correções.
Claro que o no primeiro caso seu valor recebido será muito maior, coisa de juros sobre juros mas isso é assunto para um outro dia, mas, o segundo meio é interessante se você precisa de uma renda complementar (aposentados por exemplo).


Como Participo ?

Participar é relativamente fácil, basta abrir a conta em uma corretora, ter no mínimo R$ 30,00, entra no site do tesouro ou na corretora e escolher. Você pode comprar o quanto quiser (limitado a R$ 1 milhão por mês, mas acho que isso não vai ser um problema para maioria), e desde que seja múltiplo de 0,01 do título. Exemplo: 1 título do tesouro Selic custa R$ 8.389,64 hoje, você pode aplicar nessa modalidade a partir de R$ 83,89 ou 0,01 do título, será difícil investir exatamente o quanto você quer porque o valor aplicado sempre tem que ser um múltiplo de 0,01 mas sem problema.  

atenção: Escolha bem sua corretora, a maioria é honesta e oferece tudo certinho mas recentemente houve um caso de uma corretora que depositava os títulos do cliente para ela (corretora) e não para o cliente. 

Quanto Custa ?

Os custos para investir no tesouro são basicamente 3, todos precisam pagar uma taxa de 0,3% para o Bovespa anualmente que é cobrada para ela fazer a gestão dos seus títulos. Além disso se você não operar pelo seu banco, você terá que fazer uma transferência para uma corretora e será cobrada a transferência. O último é a taxa de administração cobrada pela corretora, que varia absurdamente, de corretora para corretora, nos grandes bancos em geral gira em torno de 0,5% em corretoras menores pode ser de 0 %. Vale pesquisar, pois isso ao longo de décadas gera uma economia absurda. Ah ainda existe o custo de imposto mas até aí normal as alíquotas variam de 22,5% a 15% conforme os prazos, e o IOF cobrado se você vender o título em menos de 30 dias. 


Vale a pena ? 

A grande questão é sempre essa né ? Vale sim, escolha bem a corretora, que vale sim. O governo é considerado o credor mais seguro do país, afinal se ele quebrar quer dizer que o país inteiro quebrou. Atualmente está muito prático de investir no Tesouro, inclusive com um aplicativo lançado recentemente e barato. É uma interessante opção para aposentadoria, considerando o pagamento semestral e os longos prazos, além de possuir investimentos ligados à inflação que irão te garantir ganhos reais.

Mas atenção, há como perder dinheiro no Tesouro Direto ao invés de ganhar, e isso que explicaremos em nosso próximo Post. Vejo vocês lá.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Previdência Privada: PGBL X VGBL. O Futuro da aposentadoria

O país está discutindo ferozmente a questão da aposentadoria paga pelo governo. Eu fui questionado sobre a previdência privada, então achei por melhor começar o novos post sobre investimentos por esse assunto. Primeiro, ela se trata de uma espécie de investimento que você realiza para melhorar sua renda na aposentadoria, mas vamos ver os prós e contras dela. Se quiser ver outras dicas de economia, veja nossas publicações antigas, temos como não pagar tarifas em bancos e nem anuidade de cartão de crédito. Boa leitura. 


VGBL X PGBL:

A previdência privada é algo muito mais complexo do que outras modalidades de investimento, isso se deve em grande parte a você ter que escolher várias variáveis, a primeira delas é essa, VGBL x PGBL, em resumo elas são bem parecidas, a diferença é basicamente tributária, mas vamos ver a tabela a seguir para entender melhor:
Tabela comparativa entre planos VGBL e PGBL

As diferença como vemos é basicamente tributária, no PGBL você pode abater no IR o valor aplicado nele mas isso só é interessante para quem faz declaração do IR de maneira completa. Caso opte por essa, o imposto será pago no resgate sobre o valor integral resgatado.
Por outro lado o VGBL é mais indicado se você não declara, ou declara de forma simplificada e só terá descontado pelo imposto no momento do resgate o rendimento obtido. Ele ainda pode ser utilizado como Seguro de vida caso na contratação você opte por esse modelo também.


E seu dinheiro ? Onde e  quanto colocar ?

Certo, você escolheu o modelo, agora precisa escolher em que produto sua previdência vai colocar o seu dinheiro, são várias as opções, entre as várias empresas que oferecem o produto. Você pode colocar em renda Fixa, tesouro, fundos, renda variável (iremos explicar todas em outras ocasiões). Isso irá variar conforme seu perfil, idade e interesse entre outros.
Os produtos no mercado te permitem aplicar os mais diversos montantes de dinheiro das mais variadas formas. As mais populares são: Aporte único, mensal e eventual. Vamos lá:
  • Aporte único: na hora de contratar o produto você coloca um montante e nada mais.
  • Mensal: Você aplica mensalmente alguma quantia, por exemplo R$ 100,00 mensais.
  • Eventual/Extra: Acompanhada de uma das anteriores, quando você quiser colocar algo a mais, para melhorar o fundo.
Esses apresentados, podem ser combinados em novas configurações (é o mais habitual), o mais comum é um aporte inicial, com algum valor mensal e eventualmente um aporte extra. Bem variável né ? 

TRIBUTAÇÃO:

Você escolheu o modelo baseado no seus ganhos, escolheu onde e quanto por, agora chegou a hora de escolher como vai pagar seus impostos. Muitos provavelmente ficarão chocados né, afinal quando o governo te deixa escolher como pagar os impostos ? Bom essa é uma exceção, você tem 2 opções, vamos vê-las a seguir, e é bom escolher bem porque as diferenças são enormes em alguns casos:

Tabela Regressiva:

Tabela de imposto regressiva
Serve para quem tem objetivo de longo prazo, pois quanto mais o tempo passa menor será o imposto devido. É extremamente alto para o curto prazo, em menos de 2 anos chega a incríveis 35%. Importante mencionar que o prazo conta par acada aporte e não para o inicio da previdência.  Veja a tabela ao lado:





Tabela progressiva:

Tabela de alíquota progressiva atualizada anualmente
Essa é famosa, é a mesma tabela de IR que incide sobre seus rendimentos na PF. Ela vai aumentando a alíquota conforme aumenta o valor a ser recebido. No próximo post falaremos um pouco sobre como funciona essa questão de imposto progressivo, mas por enquanto, segue a tabela ao lado: 


A progressiva é vantajosa em duas situações:
  • Se você tem a intenção de fazer o plano no curto prazo pois na regressiva as alíquotas são muito altas;
  • Se sua intenção de renda para aposentadoria ficará no máximo pouco acima da faixa de 7,5%;
Exemplo: se você quer receber um montante dentre todas rendas de R$ 2.800,00 na aposentadoria, valeria mais a pena a progressiva pois na outra você pagaria 10%. Já se sua intenção fosse R$ 5.000,00 , se tornaria desvantajoso pois sua faixa ficaria muito acima dos 10%.

Custos e Detalhes:

Você escolheu com cuidado tudo acima, e acha que acabou e só pensar no futuro ? Calma, como tudo na previdência privada você tem que tomar cuidado com alguns detalhes que podem prejudicar muito seus objetivos finais, vamos a eles:
  • Taxa de carregamentos: Valor cobrado pelas empresas sobre todos seus aportes para cobrir despesas do fundo como divulgação e administrativa.  O valor varia muito de plano para plano e de acordo com o valor inserido. Exemplo: você deposita R$ 100,00 se o carregamento for de 2%, efetivamente na sua previdência entra R$ 98,00;
  • Taxa de administração: Cobrado pelo sobre o patrimônio, varia em percentual de fundo para fundo (acima de 1 ou 1,5% olhe com carinho), e de acordo com o valor e formas de aporte. Na maioria das vezes é cobrado anualmente.
  • Carência para resgate: Ninguém pensa em ter que resgatar mas os imprevistos acontecem, olhe bem essa parte, pois eventualmente você pode perder todo rendimento do período, e as vezes ter que esperar para sacar o dinheiro.
  • Carência para portabilidade: Se estiver insatisfeito com algo, você pode trocar de empresa, basta ler atentamente essa parte e ver qual prazo e custo para isso.
  • Recebendo: Passou por tudo que eu falei acima ? Hora de escolher como você receberá seu dinheiro, basicamente há duas opções. Na primeira você na data escolhida resgata tudo e na segunda você vai recebendo mensalmente uma parcela do dinheiro como se fosse um salário mesmo.
  • Seguro de vida: No VGBL você pode por um custo adicional, contratar um seguro de vida, e caso você passe dessa para uma melhor, seus herdeiros podem sacar o dinheiro.

CONCLUSÕES:

Certo, foi complicado né ? Muitas escolhas, e a pergunta é, vale a pena ? Acredito que em parte sim, especialmente se você está naquela parcela da população que não tem muita disciplina. Também me parece interessante por outros pontos de vista, mas deu para perceber que precisa de muita atenção ao analisar tudo isso né ? Bom espero ter ajudado um pouco esse tema que é tão complicado, comente, participe. Nos próximos post, explicarei um pouco mais umas questões tributárias antes de partimos para algumas outras opções de investimento. 

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Anuidade dos Cartões: Nubank x Digio x Santander Free

Cartões de créditos, todos (ou a maioria) têm, e a maioria de nós temos até mais que um. Mas vamos combinar que pagar anuidades que custam até R$ 800 reais e não raras as vezes passam dos R$ 150 é difícil. Claro que não vamos entrar no mérito dos programas de recompensas ou benefícios que cada um trás, o foco aqui é trazer uma opção gratuita para quem tiver interesse, vamos aos nossos 3 candidatos da vez, Nubank, Digio e Santander Free.


Santander Free:

É o único oficialmente gratuito a qualquer um entre os grandes bancos. Para solicitar basta entrar no site do banco e se cadastrar, seu cadastro será analisado e eles te retornaram em média em 5 dias úteis com sua resposta. Como requisito basicamente você precisa ter uma renda na casa dos R$ 880,00.

Vantagens: 

  • Não paga anuidade (observar a primeira desvantagem)
  • Até 2 cartões adicionais
  • Descontos em rede conveniada e programa de vantagens.
  • Pode acompanhar o cartão no site do banco ou aplicativo.

Desvantagens:

  • Quando você não acumular R$ 100,00 de gasto no cartão no mês pagará a anuidade proporcional ao ano, que quando eu escrevi isso aqui era de R$ 24,00.
  • Política para garantir a isenção da anuidade pode acabar sendo alterada, (antes bastava fazer uma compra de qualquer valor para garantir a isenção)
  • Um dos mais altos juros para o atraso ou não pagamento da fatura


NUBANK:

 A Nubank surgiu na onda das Fintech, tem uma proposta inovadora, você não tem contato físico com pessoas, resolve tudo desde a solicitação, passando pelo atendimento em caso de problemas ou cancelamento através do aplicativo. E eles tem uma fama de serem super atenciosos no atendimento, vale ressaltar apenas que como eles prezam pelo crescimento orgânico, realizam uma análise detalhada dos candidatos, e não tem pressa alguma de liberar o cartão para todos que queiram.

Vantagens:

  • Não cobra anuidade, nem tarifas
  • Possui cartão com bandeira internacional (Master Card)
  • Simplicidade em solicitar o produto
  • Qualidade de atendimento da equipe

Desvantagens:

  • Ainda não possui programa de pontos
  • A análise do cartão pode demorar meses (se você é indicado por alguém tende a ser mais rápido)

DIGIO:

Mais uma fintech o DIGIO, é uma empresa que é controlada indiretamente por uma empresa do Bradesco e do BB. Isso faz com que ela já venha com muita força ao mercado, é muito parecido com com seu rival Nubank, mas foi lançado recentemente então ainda temos que ver como ele vai reagir no mercado. Para solicitar o cartão basta baixar o aplicativo ou acessar o site da empresa.

Vantagens:

  • Não cobra anuidade, nem tarifas
  • Possui cartão com bandeira internacional (Visa)
  • Simplicidade em solicitar o produto
  • Prazo para análise de 15 dias.

Desvantagens:

  • Ainda não possui programa de pontos
  • É novo, ainda não sabemos como será o atendimento do produto, se seguirá próximo ao seu concorrente ou próximo a seus donos.

Conclusão:

A escolha irá depender muito de suas necessidades, tem pressa e não quer se preocupar com mínimo para gastar todo mês ? Sua melhor opção seria o Digio. Não liga para ter que se preocupar com gasto mínimo ? O Santander se apresenta como uma ótima opção. Mas se você quer um atendimento que já foi considerado um dos melhores do país para o público, não quer se preocupar com gastos, e não tem pressa, sua melhor escolha provavelmente será o Nubank. 

Espero ter ajudado, lembro que se quiser saber como ter uma conta corrente sem pagar tarifas, ou caso seja cliente que tenha dinheiro em seu banco, você pode clicar nos links e verificar como deixar de pagar tarifas.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Isenção de tarifas: Santander X Itaú x Bradesco x Caixa x BB


No meu primeiro post eu falei sobre como abrir algumas contas sem pagar tarifas, agora ainda nos bancos falaremos um pouco sobre os segmentos deles e como cada um é tratado para se livrar dos débitos de tarifas, para tal analisaremos os maiores bancos do país: Caixa, Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil. Caso não queira ver sobre todos, busque o banco que te interessa, frequentemente tentarei atualizar essas políticas já que elas mudam as vezes mas, já espero que já sirva de base. Existem opções de bancos digitais que não cobram também, como o NEON.


Caixa:

A Caixa dentre todos bancos é o único que não tem segmentação de clientes, todos independente do salário ou dinheiro no banco tem o mesmo tratamento nesse sentido, além de outras vantagens que serão abordadas em tópicos mais para frente. 

Para efeito de tarifas, a caixa tem um dos métodos de isenção dos mais complexos e flexíveis, pois tudo que você faz no banco de contabiliza pontuação e de acordo com essa pontuação você consegue preços diferenciados em cada um dos pacotes. Cada R$ 300,00 na poupança, ou R$ 400,00 em outros produtos como CDB vale 1 ponto, cada ano de conta vale 1 ponto, 1 cartão de crédito vale 4 pontos, internet banking vale 3, então vale a pena conferir o site e ver o que você consegue de pontuação. Assumindo apenas o CDB, 1 cartão de crédito e o internet banking por exemplo, você precisaria ter aplicado na poupança R$ 27.900,00 para garantir os 100 pontos que te garante a isenção dos pacotes nada mal conforme veremos mais para frente. 

Além dos 100 pontos ou mais, outras faixas a partir de 50 te garante alguns percentuais: entre 50 e 74 pontos o pacote especial por exemplo que custa R$ 34,20 sai por 15,98, já entre 75 e 99 pontos esse mesmo pacote sai por 7,99.



Itaú:

No Itaú as coisas já começam funcionar como seu concorrentes em geral praticam. 

Padrão:

Se você recebe menos de R$ 4.000,00 por mês ou tem menos de R$ 50 mil na conta você provavelmente estará no segmento padrão do banco, onde via de regra não há isenção para as tarifas, claro que se você negociar com seu gerente dependendo do que você tenha provável que você consiga, temos também a 
questão de parceria de empresas com o banco que podem gerar essa isenção.

Uniclass:

Se você ganha entre R$ 4 e 8 mil ou tem mais de R$ 50 mil aplicados, estará aqui provavelmente, para os clientes desse segmento, a isenção do pacote é apurada por faixas, conforme o volume em poupança, cdb, fundos, entre outros produtos do banco. De R$ 50 a 80 mil, você tem 50% de desconto na mensalidade do pacote que eles designam, acima de R$ 80 mil ganha 100% de isenção.
Outra vantagem desse segmento são caixas exclusivos nas agências, além de uma gama de produtos que se tornam disponíveis, entre outros. 

Personnalité:

Ganhos acima de R$ 8 mil ou R$ 75 mil em conta, você poderá estar aqui, nesse segmento dito premium, ocorre o mesmo que no anterior, só que para 50% de isenção o valor mantido fica entre R$ 75.000,00 e 149.999,99 e para 100% de isenção a partir de R$ 150.000,00. Adicione aí que nesse segmento os eventos que ocorram além do pacote, e a anuidade do cartão de crédito, seguem os mesmo percentuais de isenção do pacote. 
Outras vantagens do segmento são as agências exclusivas, e fundos e produtos financeiros exclusivos com taxas diferenciadas.


Santander:

O Santander adota políticas parecidas com as dos Itaú, onde clientes comuns não tem uma política de isenção, (claro que com negociações, acordos com empresas,: ele consegue algo). 

Van Gogh: 

Para clientes que possuem renda entre R$ 4 e 8 mil, ou aplicações acima de R$ 50 mil. Possui alguns benefícios que não são o foco agora em cartões e produtos financeiros, trataremos disso outra hora. Para efeito de redução, clientes são considerados alguns produtos do banco como CDB, poupança, fundos, etc. Para valores entre R$ 50.000,00 e 79.999,99 você consegue 50% de isenção, acima de R$ 80.000,00 , você atinge a isenção.

Select: 

Para os que ganham acima do valor do Van Gogh, as regras são as mesmas mudam os valores, a partir de 01.03.2017 as regras de apuração do banco serão, de 50% de isenção para valores de R$ 80.000,00 a 149.999,99 e 100% de isenção para valores acima de R$ 150.000,00. Considerando os mesmo produtos mencionados acima.


Bradesco:

No Bradesco ocorre uma mistura de Caixa com Itau e Santander, para apuração. Ele tem segmentos e apura aplicação como seus pares privados, e tem um programa de pontuação como a Caixa.
Para os clientes padrão (ganhos inferiores a R$ 4 mil e com menos de R$ 40 mil em aplicações), apenas isenção para negociações, ou acordo com empresas.


Exclusive: 

Para clientes que possuem renda entre R$ 4 e 10 mil, ou aplicações acima de R$ 40 mil. Isenção de 50% para valores mantidos nos produtos do banco entre R$ 50 e 80 mil e de 100% para valores acima de R$ 80 mil. 

Prime: 

Acima de R$ 10 mil de renda você estará aqui. Terá duas maneiras de apuração, pelos pontos do programa de fidelidade e pelo seu volume financeiro no banco. 
Pela pontuação, terá 50% de isenção se tiver de 30,01 a 45 pontos e isenção de 100% acima dos 45 pontos. (pontuação para quem ingressou no segmento até 28.02.15)
Pela aplicação, terá 50% de isenção quem obtiver de R$ 100 a 150 mil e 100% de isenção para quem obtiver mais de R$ 150 mil. 


BB:

No Banco do Brasil, como seus pares, segmento padrão, precisam de negociação ou parcerias caso a caso.

Estilo: 

Para os que possuem uma renda mais alta (não especificada pelo banco), há a opção de isenção de 50% para quem possua de R$ 75.000 a 149.999,99 e de 100% para quem possua mais de R$ 150.000,00.



Conclusões:

Apresentei aqui alguns dos dados dos grandes bancos do país,  para garantir a isenção de algumas tarifas, mas caso você ainda não esteja em nenhuma dessas situações, na introdução lá em cima está o link para outras opções para não pagar por esses serviços do banco (foi abordado no post anterior).
Espero ter ajudado de alguma forma você em sua busca, não deixe de comentar com o que quiser.  
O próximo post falará sobre um outro gasto bem chato, o cartão de crédito. 


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sábado, 10 de dezembro de 2016

Contas gratuitas nos bancos: Iconta x digiconta x bb digital (extinta) x Serviços essenciais

Olá amigos, hoje em dia uma coisa a qual todos estamos sujeitos é abrir uma conta em um banco, e não é novidade para ninguém o volume de tarifas que eles cobram, e como isso sobe cada vez mais resolvi iniciar o blog com um post sobre como se livrar desse custo, conforme sua necessidade.

Iconta (Itaú):

O Itaú talvez tenha o serviço mais conhecido dentre as modalidades apresentada hoje. A Iconta é a opção digital de conta do banco, e fornece basicamente todos serviços que você usa habitualmente de forma gratuita, e ilimitada, (recentemente eles retiraram os cheques dessa modalidade alegando que não era usada por esse perfil de cliente), extratos, saques (em caixa eletrônico), TED, DOC, pagamento de conta, cartão de débito. Além desses todos serviços pagos, como empréstimos, cartão de crédito. Como diferencial de uma conta comum, você só pode utilizar os serviços através da internet ou caixa eletrônico, não que isso nos afete no dia a dia. 
Para solicitar ou trocar basta ir até sua agência caso já tenha uma conta, ou a qualquer uma caso seja uma nova, prepare-se para ter que explicar ao gerente o que é, pois não rara as vezes os próprios gerentes não sabem do que se trata (ou fingem não saber)

Digiconta (Bradesco):

O Bradesco oferece uma opção de conta digital chamada Digitaconta, assim como a do Itaú, essa possui diversos serviços gratuitos (é possível verificar na tabela do banco na internet), além de empréstimos cartão de créditos, ou seja, uma conta como qualquer outra, mas você não pode utilizar o atendimento da agência, precisará fazer tudo exclusivamente pelo Internet Banking ou pelos caixas eletrônicos.
Para abrir basta se dirigir até uma agência, sugiro levar um informe do banco, porque eu mesmo já tive a experiência de chegar no banco e ter que explicar a existência do serviço, não sei se porque eles não conheciam ou fingiam desconhecer.

Conta digital BB (extinta):


O Banco do Brasil, oferecia uma conta digital gratuita, com diversos serviços como transferências e consultas pelos quais você não pagava, mas recentemente (28/09/2016) ele deixou de oferecer esse serviços (mas manteve para todos que já possuíam), para readequá-los. E criou um modelo para abrir conta pelo celular mas que é um pouco diferente e trataremos mais em outro post.

Serviços Essenciais:

Talvez você não saiba, mas o Banco Central obriga que TODOS os bancos ofereçam seus serviços as pessoas físicas como eu e você, sem cobrar nada por isso. Isso está na resolução 3.919 e atende pelo nome de Serviços Essenciais.
Nesse serviços essenciais constam por exemplo: Cadastro, 1 cartão de débito, 1 Talão de Cheque com 10 folhas, 4 saques, 2 extratos mensais e 2 transferência entre contas da mesma instituição (para mais detalhes você pode consultar a pagina do banco central, https://www.bcb.gov.br/Fis/Tarifas/tarifas3594.asp. Acredito que para a maioria das pessoas que usam regularmente já seja suficiente.
Isso levanta a questão, porque eles não oferecem isso então ? Simples, porque não dá lucro, mas claro que isso você já sabia. Além desses serviços essenciais, o banco central obriga que todos bancos ofereçam pacotes padronizados com os mesmo serviços, para que você possa comparar os preços praticados por cada um. E claro os pacote convencionais, que na maioria das vezes constam esses mesmos serviços mas com maiores quantidades, as vezes incluindo transferências ou outros mimos.
Caso você queira mudar seu pacote, basta ir até sua agência e solicitar, ou no caso do Banco do Brasil, é possível fazer isso pelo caixa eletrônico mesmo (prático né ?).


Outras opções para não pagar ?


Os Bancos além dessas opções acima costumam isentar as tarifas de pacote de conta, para os cliente que possuem aplicação, neles, para mas como o foco aqui eram os métodos para quais todos estavam aptos, basta clicar aguardar o post sobre isenção para aplicadores. 


Qual escolher ?

Bom escolher já se torna uma questão pessoal, se você não sente necessidade de usar sua agência e realiza muitas transferências, talvez uma conta digital seja a melhor saída.
Se precisa usar moderadamente ou raramente, talvez prefira o pacote de serviços essenciais.
Se for aplicador dos volumes que eles solicitam para isentar, talvez prefira utilizar um dos pacotes que fornecem o melhor dos dois mundos. 

Atualizamos recentemente o post com novas opções e algumas mudanças dê uma olhada.

Gostou ? Quer saber como não pagar a anuidade do cartão ? Aguardar nosso próximo post.  E siga-nos no facebook 
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